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domingo, 22 de junho de 2008

Semente de Vida - Semana 23jun08



VITÓRIA DEMORADA


Texto: “Dali expulsou Calebe os três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai, gerados de Anaque” (Js 15.14).


Introdução: A tribo de Judá conseguiu expulsar de Hebrom os três filhos de Anaque. Eles eram descendentes daqueles gigantes que assustaram dez dos doze espias enviados por Moisés a Canaã - “Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos” (Nm 13.33).


Mas os mesmos filhos de Judá não puderam, ou não conseguiram expulsar os jebuseus de Jerusalém - “Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim, habitam os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém até ao dia de hoje” (Js 15.63). Foram obrigados a conviver com eles até que os homens de Davi os derrotaram - “Disseram os moradores de Jebus a Davi: Tu não entrarás aqui. Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi. Porque disse Davi: Qualquer que primeiro ferir os jebuseus será chefe e comandante. Então, Joabe, filho de Zeruia, subiu primeiro e foi feito chefe” (I Cr 11.4-9). Entre o fracasso e a vitória, houve um espaço de tempo muito grande, de quase quatro séculos.

1 - O mesmo pode estar acontecendo com muitos filhos de Deus hoje em dia. Eles vencem o pecado de modo geral, caminham das trevas para a luz e experimentam vitórias admiráveis. Mas ainda não conseguiram vencer certos defeitos de caráter, certos pecados, certos vícios. Estes podem ser: a inveja, a mentira, a ira, a ganância e outros males. A vitória é parcial, e não total. É mais no sentido geral e menos no sentido particular.

2 - Em Corinto vemos crentes carnais. Eles creram na pregação do Evangelho, converteram-se, eram templos do Espírito Santo, mas conservavam comportamentos que satisfaziam aos desejos da carne, e não do espírito - “Na verdade, irmãos, eu não pude falar com vocês como costumo fazer com as pessoas que têm o Espírito de Deus. Tive de falar com vocês como se vocês fossem pessoas do mundo, como se fossem crianças na fé cristã” (I Co 3.1 NTLH). Expulsaram alguma coisa de suas vidas, mas não tudo.

3 - Talvez este seja o seu caso. Você está habituado a atitudes, pequenos vícios e pecadinhos , enfim em práticas que mesmo escondidas desagradam a Deus. Mas hoje Ele te chama para um concerto e uma vitória completa. Identifique e procure derrotar os jebuseus que ainda habitam com você. Se você expulsou os gigantes, também vai conseguir expulsar os jebuseus.
Conclusão: Reflita um pouco. Se lembre dos gigantes que você já derrotou em sua vida? Agora veja quais os jebuseus que precisam ser destruídos? Ore agora e peça a Deus que te fortaleza e te dê estratégias de vitória. Tome posse desta nova situação em sua vida e viva um novo tempo.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O Valor de uma alma

Semente de Vida - Semana 16jun08



A ORAÇÃO MUDA A GENTE
Texto: “Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar” (Lc 18.1).
Introdução: Quando pensamos sobre oração, algumas perguntas surgem em nossas mentes: O que é oração? O que estamos fazendo quando oramos? O que estamos tentando realizar? Qual o propósito que Deus tem em mente ao incitar-nos a orar?
Infelizmente muito do ensino concernente a oração é essencialmente errônea. Por que? Muitas vezes a oração é apresentada como um meio ou instrumento para dobrar a Deus; em que nossa vontade torna-se mais importante do que a vontade de Deus.
A questão é: Por que oramos? Podemos dizer que a oração é vital porque ela nos muda!
Quando pensamos na mudança que a oração opera em nós podemos considerar pelo menos três coisas importantes:
1) oração nos leva à postura de prostração espiritual diante de Deus.
Precisamos entender que em primeiro lugar, a oração é louvor e não intercessão. Robert Murray McCheyne afirmou: “o que o homem é, é sobre seus joelhos diante de Deus, e nada mais.”. Buscar a este Deus em oração muda a nossa postura na vida, pois ultrapassamos a perspectiva da busca da nossa própria vontade e nos transformamos em humildes suplicantes e adoradores do Deus que é todo-poderoso.
Jesus nos ensina uma lição preciosa dizendo: “quando orardes” e acrescenta: “Vós orareis assim”... “Pai nosso que estais nos céus, Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, Faça-se a tua vontade, Assim na terra como no céu” (Mt 6.6,9,10). Pense no ponto central desta oração. Qual é o ponto central? O ponto central é o louvor e a adoração a Deus! Jesus começa a oração com louvor. O que isto significa? Que quando entramos na presença de Deus e começamos a expor todas as nossas necessidades, sem antes darmos a Ele, a honra e a glória que lhe é devida como Deus, estamos completamente mal orientados. Por isso, Terry Johnson diz: “a oração é mudança não da mente de Deus, mas de toda nossa orientação, de uma concentração em nossas preocupações, para uma centralização em Deus, na sua glória e vontade”.
2) A oração nos muda construindo nossa fé.
Quando olhamos as orações na Bíblia, percebemos que os profetas e apóstolos sempre começavam suas orações com louvor e adoração. A oração de Davi na dedicação de materiais para serem usados no templo começa assim: “Bendito és tu, Senhor, Senhor Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade (1 Cr 29.10). Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra...” Davi se envolve com a grandeza e majestade de Deus que o atrai e o deixa extasiado. Este envolvimento de adoração e louvor muda a vida de Davi que adquire a consciência do poder ilimitado de Deus. Em Isaias 37.16, Ezequias orava por causa da ameaça da Assíria que estava para invadir Jerusalém. O que ele diz em sua oração? “Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.” Diante da crise, Ezequiel relembra para si mesmo, que Deus está entronizado no mais alto dos tronos “acima dos querubins”, que ele é o senhor de todos “os reinos da terra” e que por causa disto, ele podia livrar o povo da ameaça Assíria.
3) A oração nos muda limpando nossas almas.
Quando buscamos a face de Deus em oração com sinceridade e honestidade, nossa vida é mudada, transformada, pois descobrimos:
a) Quem nós realmente somos;
b) Quem realmente Deus é!
O profeta Daniel orando e confessando o pecado do povo, começa a oração dizendo: “ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos.” Ele vê quem Deus é: Grande e temível! Celebra a fidelidade e misericórdia de Deus. Entretanto, diante desta grandeza, ele descobre algo muito sério e diz: “temos pecado!” “procedemos perversamente”! Daniel descobre o seu pecado e o pecado de seu povo e então, suplica e apela para a graça e a misericórdia divina: “Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu....” (Dn 9.1-19).
D.M Lloyd-Jones, diz que: “o homem descobre a verdadeira condição de sua vida espiritual quando se examina em particular, quando está a sós com Deus!” ele continua dizendo, que a oração: “ é a mais elevada atividade da alma humana e, portanto, é ao mesmo tempo a prova suprema da verdadeira condição espiritual do homem”.
Conclusão: A oração muda a gente! A oração pode mudar a sua vida! Por isso, comece a orar!

domingo, 8 de junho de 2008

Semente de Vida - Semana jun08


A Cruz é a minha glória

Texto: Gálatas 6.14


Introdução: É necessário entender o significado e a importância da Cruz de Cristo. Algumas vezes a cruz na Bíblia se referia à cruz de madeira na qual o Senhor foi cravado. Porém, não era nesta cruz que São Paulo se gloriava, pois jamais se gloriaria num pedaço de madeira. Outras vezes a cruz se refere a aflições e provações nas quais nós crentes atravessamos por professarmos nossa fé em Jesus. Porém, também não é sobre esta cruz que Paulo está falando em Gl 6.14.Mas a cruz em que Paulo se gloriava, é a cruz que determina uma doutrina, a doutrina de que Cristo morreu na cruz para remissão dos pecadores, ou seja, a conhecida expiação. É por isso que Paulo disse em 1 Co 1.18: "a pregação da Cruz é loucura para os que perecem".

Resumindo, a Cruz em que Paulo se gloria, é cruz que aponta para: “O Cristo Crucificado.”


I – A cruz é a minha glória porque nela os pecados foram apagados (1 Pedro 2.24)


Discussão: O que é o pecado e suas conseqüências para o homem

a) A expiação antes da cruz (Levíticos 16)

b) A expiação na Cruz (Zacarias 3.9

c) Zacarias 3.9c – Tirar a iniqüidade da terra em um diaii) João 1.29 – O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo


II – A cruz é a minha glória porque nela minha santificação foi consumada (Hebreus 10.14)


Discussão: O véu separava, a Cruz de Cristo nos liga ao trono.

a) O que é santificação?

b) Sem a santificação, ninguém verá a Deus (Hebreus 12.14)

c) Veremos a Deus, pois Jesus consumou a nossa santificação


III – A Cruz é a minha glória porque nela estou crucificado com Cristo (Gálatas 6.14)


Discussão: O que é estar crucificado? E a que estou crucificado?

a) O mundo será destruído (2 Pedro 3.10)

b) Mas não seremos desfeitos e nem queimados, pois estaremos na glória com o Senhor, pois estamos crucificados com Cristo para o mundo.


Conclusão: Há centenas de lugares de adoração nestes dias, nos quais se encontram quase todas as coisas, exceto a cruz. Há carvalhos gravados, e pedras esculpidas; há vidros coloridos, e pinturas esplêndidas; há serviços solenes, e uma constante série de ordenanças; mas a cruz real de Cristo não há. Jesus crucificado não é proclamado no púlpito. O Cordeiro de Deus não é exaltado, e a salvação mediante a fé n’Ele não é livremente proclamada. E, por conseguinte, todos estes lugares estão em erro. Mas é a Cruz de Cristo, o Cristo crucificado em quem devemos nos gloriar, pois afinal de contas, foi Ele quem nos deu a vitória sobre todas as adversidades, conforme Paulo diz: (Romanos 8. 31-39)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Boletim de Junho de 2008




Poder de Livrar-se do Fardo - SEMENTE DE VIDA SEMANA 02 DE JUNHO DE 2008O



Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremos-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe jorra proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus (Hb 12.1,2).

1º ponto
Livre-se do Peso da Vida e das Exigências Opressoras de Outras Pessoas
Você já assistiu a uma corrida de cavalos? Reparou no tamanho dos jóqueis? Os proprietários fazem todo o esforço para reduzir o peso do seu cavalo de corridas a um determinado padrão. Estritamente ligado a isso está a sua busca, evidentemente, por jóqueis leves e de baixa estatura. O efeito deste "livrar-se do peso" é tão grande que, se um jóquei for muito leve, logo os oficiais da corrida consideram-no uma vantagem injusta! Eles providenciam uma algibeira especial cheia de pesos para colocar na sela do ginete a fim de "equilibrar" a corrida.
Paulo escreveu aos Hebreus, exortando-os da seguin­te forma: "Livremos-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseve­rança a corrida que nos é proposta" (Hb 12.1).
Pergunto-me se alguns de nós estamos tentando correr nossa corrida em Cristo ao mesmo tempo em que levamos conosco malas abarrotadas.
Pior ainda, será que alguns de nós estamos titubeando ao longo do percurso com uma pilha de bagagens tão alta e desequilibrada que nem mesmo conseguimos ver para onde estamos indo?
Satanás faz tudo que está ao seu alcance para sobre­carregar-nos com a bagagem do mundo e das complicadas inquietações da vida.
Deus, por outro lado, deseja que nos livremos, em primeiro lugar, de tudo aquilo que jamais nos concedeu. Ele promete ajudar-nos a levar nosso fardo, mas só se este fardo for dEle:
Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11.28-30).
Deus nos promete que não permitirá que sejamos sobrecarregados além daquilo que podemos suportar. A vida está repleta de contradições e complexidades, mas normalmente, existem dois tipos de "peso" que vêm ao encontro de nossos ombros: o peso que nos sobrevém por meio da vida, das circunstâncias e de outras pessoas, e o peso que acumulamos sobre nós mesmos.

1 Coríntios 10.13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.